Andando em estado líquido
quase azul.
Enquanto líquido
pode-se vazar.
Esvaziar a caixa.
Depois o sólido,
gasoso
fumaça resinosa.
Como o incenso,
que purifica
o ar em oração
traz bons fluidos
leva o amargo.
O sólido chega,
criando nódulos
sem exageros
de teias
que fecham o ciclo
que volta ao líquido.
Derretido, vira água.
Sede de secar.
Move-se
intenso e flexível.
Sólidos
em fusão.
Muita fumaça
trocar os lugares.
Sentir o começo,
ficar aberto
receber o outro.
Uma molécula solvente
em equilíbrio dinâmico.
Não apenas físico
Entretanto, interno.
De tudo, dissolve
estados para passar,
escorre no chão.
Aquece e evapora
toda impureza
que absorve
que cerca.
Vazio do início,
para filtrar,
desde o começo
o que era pronto.
Gera o ciclo,
da ciranda,
das trocas
que levam
e trazem de volta
a armadura.
Como tudo,
na forma e estrutura
do corpo.
Do esquentar
depois chover,
nas estações
que mudam,
das células,
que renovam,
que trocam
entre maré alta,
e maré baixa.
Como tudo
que pulsa:
para protagonizar,
a própria cena.
Sobretudo
de todas as estruturas
de todas as construções.
Início infinito
reciclado em fases.
Pensando no pensar
segue o trilho
suspenso nas nuvens.
Um comentário:
"Sentir o começo,
ficar aberto
receber o outro"
Lindo Si!
bj
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